Opinião

Artigo: Centro de Operação da Geração é diferencial no setor eólico

Investimento em novas tecnologias é mandatório para acompanhar o crescimento e se destacar no setor eólico

Por Lívia Regina de Almeida Carvalho Neves

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O setor de energia eólica teve um crescimento acentuado a partir de 2009, ano marcado pelo primeiro leilão de energia eólica no Brasil. Após quase dez anos, o cenário eólico se expandiu e ficou mais competitivo. Para acompanhar esse crescimento e se destacar no setor, é mandatório o investimento em novas tecnologias.

O Centro de Operação da Geração (COG) é resultado de um esforço das equipes de operação e tecnologia da informação da Echoenergia em desenvolver uma solução para otimizar suas ações em diferentes regiões. O sistema permite monitoramento e controle em tempo real dos nossos parque eólicos, acesso remoto às informações e comando dos equipamentos, comunicação mais ágil, segurança e alta disponibilidade.

A partir do acesso remoto em um ambiente intuitivo, nossos operadores, certificados tecnicamente e psicologicamente, têm um panorama geral dos empreendimentos da Echoenergia em operação a quilômetros de distância. Dados como velocidade do vento, potência elétrica ou a quantidade de aerogeradores em funcionamento são facilmente acessados. Toda e qualquer atividade dentro dos nossos parques eólicos são controlados pelo COG. Isso garante alta performance da geração de energia, agilidade na tomada de decisões e mais segurança ao sistema e às equipes de campo.

O COG hoje é, sem dúvida, um grande diferencial competitivo da empresa, sendo referência do que há de mais moderno no setor de geração de energia eólica. Somos uma das poucas empresas do mercado que internalizou todo esse processo de operação dos parques. O sistema está instalado em uma sala transparente na entrada da sede da empresa, em São Paulo. Localização bastante simbólica, uma vez que, ao entrar ou sair da empresa, qualquer visitante consegue visualizá-lo. Atualmente tem como foco operar o Complexo Eólico Ventos de São Clemente (PE) e Complexo Eólico Ventos de Tianguá (CE), localizados no Nordeste. São 350 MW monitorados, mas a expectativa é que esse valor chegue a 456 MW em maio e, no futuro, atinja a marca de 1 GW.

Tudo isso reflete nosso projeto de expansão sustentável para os próximos meses. Queremos contribuir cada vez mais para um país com a matriz energética mais limpa e diversificada.

Alexsandro Martins é Gerente de Operações da Echoenergia, empresa que implementa e opera projetos de geração elétrica a partir de fontes renováveis em quatro Estados brasileiros.

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