Opinião

Panorama do Financiamento de Projetos Eólicos em 2022

A volta das altas taxas de juros no Brasil encarece todas as fontes de financiamento em reais, inclusive BNDES, FNE e FDNE, impactando a competitividade dos projetos

Atualizado em

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  • Por Eduardo Tobias Ruiz

Contexto da Oferta de Crédito

No ano de 2021, os projetos de geração eólica contrataram mais de R$ 10 bilhões em crédito de longo prazo junto às principais fontes do setor. O volume foi 58,3% superior a 2020, conforme indicado na Figura 1. Depois de três anos de liderança do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), cujos recursos são operados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), o BNDES retomou a posição de principal credor do setor, com R$ 4,837 bilhões, equivalente a 47,8% do total (BNDES, 2022a)[i].

Figura 1 – Principais Fontes de Crédito de Projetos Eólicos.

Fonte: BNDES (2022a); ME (2022); BNB (2022a).

 

Vale destacar o papel das debêntures incentivadas. Elas tiveram volume recorde de emissões, de R$ 2,19 bilhões, representando 21,7% do total, conforme Figura 2 (ME, 2022)[ii]. Apesar da importante queda de participação relativa do FNE, de 55,2% para 30,6%, o volume de contratações manteve-se acima de R$ 3 bilhões (BNB, 2022a)[iii]. Além dessas, outras fontes e modalidades de crédito de longo prazo têm ganhado importância, como o financiamento por bancos multilaterais e o pré-pagamento de contratos de venda de energia elétrica (PPAs), ambos abordados neste artigo.

Figura 2 – Participação das Principais Fontes de Crédito de Projetos Eólicos.

Fonte: BNDES (2022a); ME (2022); BNB (2022a)

 

Desafios

Apesar do relevante aumento no volume de crédito e de inovações nas modalidades e estratégias de financiamento de projetos do setor, o panorama da oferta de crédito para 2022 e 2023 traz novos desafios. O principal deles é a volta das altas taxas de juros no Brasil, que encarece tanto o custo do capital próprio do investidor, quanto de todas as fontes de financiamento em reais, inclusive BNDES, FNE e FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste). Consequentemente, impacta a competitividade dos projetos em desenvolvimento e em implantação.

Conforme indicado na Figura 3, a parcela fixa da TLP (adicional ao IPCA) subiu de 1,49% a.a. em outubro de 2020 para 4,95% a.a. em maio de 2022 (BNDES, 2022b)[iv]. Por sua vez, a taxa de venda da Nota do Tesouro Nacional série B (NTN-B), com vencimento em 2026, subiu de uma média de 2,82% a.a. para 5,61% a.a. no mesmo período (Tesouro Nacional, 2022)[v]. A persistente alta da inflação também é uma preocupação, ainda que parcialmente mitigada pela indexação dos recebíveis dos projetos ao IPCA.

Figura 3 – Histórico da taxa de venda da NTN-B com vencimento em 2026 e da parcela fixa da TLP.

Fonte: Tesouro Nacional (2022); BNDES (2022b).

 

BNDES

Os R$ 4,836 bilhões contratados em 2021 atenderão à implantação de nove complexos eólicos. Portanto, um tíquete médio de R$ 537 milhões por projeto. Em média, o prazo total das dívidas foi de 21,4 anos, sendo boa parte aprovada com prazos superiores a 23 anos. A taxa de juros média contratada foi de TLP + 2,24% a.a. (BNDES, 2022a).

Apesar da taxa de juros mais alta que o FNE, da incidência do IOF e do sistema de amortização menos flexível, pesou a favor do BNDES em 2021 seu orçamento irrestrito, limite de alavancagem de 80% e uma demanda por garantias extra-projeto mais branda e mais previsível (BNDES, 2022c)[vi]. A política operacional de “preço de suporte” também se provou eficaz e bem-sucedida, inclusive para projetos de autoprodução, tornando-se referência para outros credores. Se comparado às debêntures incentivadas, seu principal diferencial é o prazo total, de até 24 anos. Entretanto, com o aumento do ‘Fator Alfa’ para 1 em 2023 (BACEN, 2017)[vii], as taxas de juros cobradas pelo BNDES irão convergir com as taxas das debêntures incentivadas.

Justamente para se antecipar a esta premeditada perda de competitividade, o BNDES reformulou, em outubro de 2020, sua política para a subscrição de debêntures, denominada “BNDES Debêntures Sustentáveis e de Infraestrutura" (Góes, 2020)[viii]. Via debêntures, o BNDES consegue fazer empréstimos com isenção de IOF, customizar os fluxos de amortização da dívida, alinhar a cobrança de spreads com o praticado pelo mercado financeiro e, como diferencial, aceitar prazos mais longos. No segundo semestre de 2021, o BNDES emprestou R$ 81 milhões via subscrição a três debêntures incentivadas (BNDES, 2022a), sendo:

  • R$ 34,5 milhões da emissão de R$ 300 milhões da AES Tucano Holding II;
  • R$ 25 milhões da emissão de R$ 200 milhões de Tucano Holding III, cujas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) contrataram dívida do FNE; e
  • R$ 21,5 milhões de R$ 77,5 de Ventos de São Lúcio I, cuja SPE contratou o FINEM.

As três emissões tiveram prazo total de 20 anos, algo inédito até então para projetos eólicos (ME, 2022). Finalmente, em maio de 2022, o BNDES estreou no papel de coordenador da emissão das debêntures da RDVE Subholding (Rio do Vento fase 2), oferecendo, inclusive, garantia firme de distribuição para 20% do volume (Pinto, 2022)[ix].

Debêntures Incentivadas

O ano de 2021 foi um ano recorde das debêntures incentivadas. Para o setor de infraestrutura, elas totalizaram R$ 46,8 bilhões, superando os R$ 34,3 bilhões aprovados pelo BNDES (BNDES, 2022d[x]; ME, 2022). Para o setor eólico, foram dez emissões, o dobro de 2020, conforme indicado na Figura 5. O volume total foi de R$ 2,194 bilhões, cinco vezes superior a 2020, sendo 75% do volume registrado no segundo semestre (ME, 2022). Em 2022, após quatro meses sem emissões, houve duas em maio, totalizando R$ 670 milhões.

Figura 5 – Emissões de Debêntures Incentivadas por Projetos Eólicos.

Fonte: ME (2022).

 

A estratégia de emissão na modalidade corporate finance pelos acionistas dos projetos, ou por eles afiançada, teve um peso ainda maior em 2021. Ela representou sete das dez transações. Emissores com rating AAA(br), como a Engie e a Aliança Geração, obtiveram spreads abaixo de 1% a.a. (ME, 2022).

Além do menor custo (a depender do rating), a emissão corporativa normalmente visava a reembolsar parte do aporte de equity, complementando a alavancagem obtida diretamente pelas SPEs dos projetos. Esse foi o caso das duas emissões da Echoenergia e dos R$ 200 milhões obtidos pela Tucano Holding III, joint-venture entre AES Brasil e Unipar Carbocloro, cujas SPEs já haviam contratado R$ 375 milhões junto ao BNB (Fitch, 2021)[xi]. Entretanto, em 2021, houve as primeiras emissões de debêntures como principal fonte de financiamento dos projetos. Destaca-se as debêntures da Aliança Geração para financiar os complexos Acauã e Gravier, com 51,1% e 64,7% de alavancagem, respectivamente (ME, 2022). Em maio de 2022, a Aliança fez nova emissão para complementar o financiamento desses projetos, com mais R$ 240 milhões, atingindo 84% de alavancagem sobre os valores de investimentos originalmente previstos (Fitch, 2022a)[xii].

Em 2021, ocorreu também a primeira emissão como principal fonte de financiamento de projeto estruturada na modalidade project finance. A emissora foi a Anemus Wind Holding, da 2W Energia. Foram captados R$ 475 milhões para um investimento declarado de R$ 665 milhões, representando alavancagem de 71,4%. Essa emissão foi inovadora em muitos aspectos. A energia elétrica estava comercializada em 119 contratos distintos com pequenas e médias empresas (sem rating) por um prazo médio de 5 anos e uma obrigação de rolagem dos contratos antecipadamente, seguindo determinados critérios (Junior, 2022)[xiii]. O projeto, 100% dedicado ao mercado livre, fez a distribuição das debêntures no início da fase de construção e conseguiu um prazo total de 18 anos, inédito até então.

Até 2020, a grande maioria das emissões era para reembolsar aportes em projetos operacionais ou em fase final de construção. Em 2021, nove das dez emissões se deram durante a fase de implantação. Quanto ao prazo, depois de Anemus já houve três emissões com prazo de 20 anos e uma com 25 anos (ME, 2022). Outra novidade é que a grande maioria dos projetos financiados em 2021 comercializou sua energia elétrica exclusivamente no mercado livre; alguns, inclusive, tendo como contraparte comercializadoras independentes, e outros estruturados no regime de autroprodução por equiparação, como foi o caso de Tucano Holding III (Fitch, 2021). Por fim, vale citar a emissão do projeto fotovoltaico Hélio Valgas, ocorrida em abril de 2022, no valor recorde de R$ 1,287 bilhão. A novidade é que a escritura faz menção a um contrato de swap de US$ 255 milhões que converte o fluxo de pagamento da dívida para dólares (São Paulo (SP), 2022)[xiv]. Com isso, as debêntures incentivadas também se colocam como alternativa de financiamento de projetos com recebíveis em moeda estrangeira.

Esses fatos, em conjunto, evidenciam o amadurecimento do mercado de capitais brasileiro no entendimento dos riscos do setor eólico, além de seu dinamismo no atendimento de estruturações financeiras cada vez mais complexas.

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste

Em 2021, foram contratados R$ 8,36 bilhões em financiamentos para projetos de infraestrutura, volume 26% superior a 2020. Desse montante, R$ 3,096 bilhões foram alocados a 14 complexos eólicos, uma média de R$ 221,1 milhões por projeto (BNB, 2022a). Dentre eles, estão os complexos eólicos Tucano II e III, que também emitiram debêntures, e o projeto Serra de Seridó, da EDF Renewables (TN Petróleo, 2021)[xv]. Projetos fotovoltaicos de geração centralizada responderam por R$ 3,111 bilhões, conforme Figura 6.

Figura 6 – Contratações do FNE para Infraestrutura.

Fonte: BNB (2022a).

 

Para 2022, o orçamento previsto no Programa Regional FNE (BNB, 2022b)[xvi] para o setor de infraestrutura é de R$ 8,408 bilhões, dos quais R$ 5,963 bilhões para projetos com finalidade de “aproveitamento do potencial energético do Nordeste”. Nessa categoria estão os projetos de geração centralizada eólica, fotovoltaica, biomassa de cana-de-açúcar, geração distribuída e distribuição e processamento de gás natural.

O orçamento disponível segue inferior ao volume demandado pelos empreendedores. Prova disso é que o BNB já não está mais aceitando pedidos de novos financiamentos de projetos eólicos e fotovoltaicos para contratação em 2022. O “estoque” de solicitações de financiamento em análise já supera o valor orçado.

Em termos de condições de financiamento, o BNB manteve a política de restringir a alavancagem a 50% do investimento previsto, independentemente do porte do beneficiário. Ademais, em 2022, está limitando novas contratações a R$ 300 milhões por grupo econômico, o que privilegia projetos de menor porte. A consequência prática é que os empreendedores precisarão necessariamente recorrer a fontes complementares de financiamento. A boa notícia é que o limite global por grupo econômico subiu para R$ 3 bilhões.

A taxa de juros dos fundos constitucionais – a TFC – também subiu. Como referência, a TFC aplicável a financiamentos contratados por projetos eólicos em outubro de 2020 era de IPCA + 1,06% a.a., caso o empreendimento estivesse localizado em município prioritário, e IPCA + 1,30% a.a. nos demais (BACEN, 2020)[xvii]. Em maio de 2022, a TFC já havia subido para IPCA + 3,75% a.a. se município prioritário e IPCA + 4,58% a.a. nos demais (BACEN, 2022)[xviii]. O prazo limite da linha mantém-se em 24 anos, o mesmo do FINEM.

Outras Fontes e Modalidades de Financiamento de Longo Prazo

No primeiro semestre de 2022, foram anunciados dois financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI) para projetos eólicos e fotovoltaicos no Brasil. O primeiro, de € 200 milhões, tem como beneficiária a Neoenergia e parte dos recursos serão alocados para os complexos eólicos Chafariz e Oitis. O crédito tem 10 anos de prazo, sendo três anos de carência de pagamento de principal (Custodio, 2022)[xix]. O segundo, de até € 600 milhões, beneficiará projetos da Enel Green Power no Brasil, Colômbia e Peru (Rodrigues, 2022)[xx].

Devido à aprovação recente do novo marco legal do câmbio – Lei nº 14.286/21[xxi] –, espera-se que a celebração de PPAs em moeda estrangeira se torne mais comum. Com isso, haverá mais espaço para a participação de bancos multilaterais e do mercado de dívida internacional no financiamento direto de projetos eólicos no Brasil.

O FDNE, por sua vez, segue sendo opção bastante competitiva. Contudo, devido ao orçamento bem mais limitado que do FNE e à intermitência na disponibilidade de recursos, não consegue atender um número relevante de projetos. Como referência, o orçamento do FDNE para 2022 para o setor de infraestrutura como um todo é de R$ 888 milhões (SUDENE, 2022a)[xxii]. Parte desse valor será alocado ao projeto Serra de Seridó, da EDF Renewables, cuja aprovação se deu em junho de 2022, em complemento aos 50% de alavancagem contratada junto ao BNB em 2021 (SUDENE, 2022b)[xxiii]. De 2008 a julho de 2021, o FDNE financiou um total de R$2,52 bilhões em projetos eólicos (SUDENE, 2021)[xxiv].

O desconto ou pré-pagamento de PPAs de longo prazo é uma modalidade de financiamento que tem ganhado importância. Em 2020, a Bolt Energy junto com a VIX viabilizou um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) de R$ 204 milhões para aquisição dos direitos creditórios de um PPA de 10 anos de 28 MW médios de um projeto de expansão de um parque eólico do Grupo Máxima (Teixeira, 2020)[xxv]. Houve também o caso dos parques eólicos Vila Alagoas II e Vila Espírito Santo, da Echoenergia. Parte dos recursos para financiar a construção dos parques vieram do recebimento antecipado de 51% das receitas de PPA celebrado com a Matrix Comercializadora. Os parques também contaram com financiamento do BNB e emitiram R$ 142 milhões em debêntures incentivadas por meio da holding Serra do Mel em março de 2021. (Fitch, 2022b)[xxvi].

Outra modalidade que merece destaque é o capital mezanino. Os principais exemplos foram os dois aportes do Itaú Unibanco na holding controlada pela AES Brasil que abriga seus projetos eólicos e fotovoltaicos, a Guaimbê Solar Holding. O primeiro, em março de 2021, no valor de R$ 855 milhões (Costa, 2021)[xxvii]. O segundo, em janeiro de 2022, no valor de R$ 360 milhões (Martin, 2022)[xxviii]. A 2W Energia também contou com capital mezanino no valor de US$ 45 milhões da gestora de fundos Darby Capital, dos quais US$ 35 milhões foram aplicados na implantação do projeto Anemus Wind (2W Energia, 2021)[xxix]

Conclusões

A adoção de variadas estratégias de comercialização de energia elétrica, somada às restrições do FNE, de orçamento e de alavancagem, têm fomentado novas estratégias de financiamento, cada vez mais customizadas. Empreendedores, credores, garantidores e assessores financeiros tiveram que sair da zona de conforto. Em um esforço conjunto, têm sido bem-sucedidos na superação de adversidades e em se adaptar a mudanças mercadológicas e regulatórias do setor.

Entretanto, a volta das altas taxas de juros no Brasil e a persistência da inflação em dois dígitos impõem desafios adicionais. Elas encarecem todas as fontes de financiamento em reais, inclusive BNDES, FNE e FDNE. Isso, por si só, não inviabiliza os financiamentos. Porém, impacta negativamente na alavancagem dos projetos (demandando mais equity) e no retorno para o acionista, principalmente daqueles projetos que já comercializaram energia elétrica. Esses, portanto, são os principais desafios para o financiamento de projetos eólicos em 2022 e 2023.

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Agradeço aos profissionais Allan Gabriel, Alan Luz e André Contani pelas contribuições ao artigo.

 

[i] BNDES. Operações contratadas na forma direta e indireta não automática. 2022a. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/centraldedownloads>. Acesso em: 26 mai. 2022.

[ii] ME - Ministério da Economia. Boletim Informativo de Debêntures Incentivadas. 100. ed. Secretaria de Política Econômica, mar. 2022. 79p.

[iii] BNB. Contratações FNE. 2022a. Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/contratacoes-fne>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[iv] BNDES. Histórico da parcela fixa da TLP. 2022b. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/historico-da-parcela-fixa-da-tlp>. Acesso em: 26 mai. 2022.

[v] TESOURO NACIONAL. Histórico de preços e taxas: NTN-B. 2022. Disponível em: <https://www.tesourodireto.com.br/titulos/historico-de-precos-e-taxas.htm>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[vi] BNDES. BNDES Finem – Geração de Energia. 2022c. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/bndes-finem-energia>. Acesso em: 31 mai. 2022.

[vii] BACEN - Banco Central do Brasil. Comunicado n° 31.536, de 29 dez. 2017. Banco Central do Brasil. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Comunicado&numero=31536>. Acesso em: 1 jun. 2022.

[viii] GOÉS, F. BNDES prevê R$8,5 bi para projeto ESG. Valor Econômico. São Paulo, 19 out. 2020. Disponível em: <https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/10/19/bndes-preve-r-85-bi-para-projeto-esg.ghtml>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[ix] PINTO, L. Casa dos Ventos emite R$ 430 mi em debênture. Valor Econômico. São Paulo, 4 mai. 2022. Disponível em: <https://valor.globo.com/financas/noticia/2022/05/04/casa-dos-ventos-emite-r-430-mi-em-debenture.ghtml>. Acesso em: 1 jun. 2022.

[x] BNDES. Estatísticas Operacionais do Sistema BNDES. 2022d. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/estatisticas-desempenho/estatisticas-operacionais-sistema-bndes>. Acesso em: 25 mai. 2022.

[xi] FITCH RATINGS. Fitch atribui, pela primeira vez, rating ‘AA(bra)’ à TucanoHoldings III. Rating Action Commentary. Publicado em 14 set. 2021. Disponível em: < https://www.fitchratings.com/research/pt/corporate-finance/fitch-assigns-fist-time-aa-bra-rating-to-tucano-holdings-iii-outlook-stable-14-09-2021>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[xii] FITCH RATINGS. Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à proposta de 5ª emissão de debêntures da Aliança. Rating Action Commentary. Publicado em 04 abr. 2022a. Disponível em: < https://www.fitchratings.com/research/pt/corporate-finance/fitch-assigns-aaa-bra-to-aliancas-proposed-5th-debentures-issuance-04-04-2022>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[xiii] JUNIOR, E. Inovação em Financiamento de Projetos: debêntures de energia verde. 2W Energia. In: Congresso de Financiamento de Projetos no Setor Elétrico. VIEX. 2022. Disponível em: <https://www.viex-americas.com/wp-content/uploads/2022/05/Apresentacoes_Palestrantes_Financiamento_de_Projetos.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2022.

[xiv] SÃO PAULO (SP). 2º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São Paulo. Instrumento particular de escritura da 1ª emissão de debêntures simples, ... da Hélio Valgas Solar Participações S.A. Registro em: 18 mar. 2022. Disponível em: <https://data.anbima.com.br/debentures/HVSP11/documentos>. Acesso em: 26 mai. 2022.

[xv] TN Petróleo. EDF Renewables inicia obras do parque eólico Serra de Seridó na Paraíba. Publicado em 09 dez. 2021. Disponível em: https://tnpetroleo.com.br/noticia/edf-renewables-inicia-obras-do-parque-eolico-serra-de-serido-na-paraiba/>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xvi] BNB. Programação Regional FNE 2022. 2022b. Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/fne

>. Acesso em: 26 mai. 2022.

[xvii] BACEN - Banco Central do Brasil. Comunicado n° 36.225, de 30 set. 2020. Banco Central do Brasil. Disponível em: < https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Comunicado&numero=36225>. Acesso em: 1 jun. 2022.

[xviii] BACEN - Banco Central do Brasil. Comunicado n° 38.593, de 29 abr. 2022. Banco Central do Brasil. Disponível em: < https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Comunicado&numero=38593>. Acesso em: 1 jun. 2022.

[xix] CUSTÓDIO, T. Neoenergia contrata financiamento verde com banco europeu. Energia Hoje. Rio de Janeiro, 01 fev. 2022. Disponível em: <https://energiahoje.editorabrasilenergia.com.br/neoenergia-contrata-financiamento-verde-com-banco-europeu/>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xx] RODRIGUES, R. Enel fecha acordo de 600 milhões de euros para financiar projetos sustentáveis no Brasil, Colômbia e Peru. Valor Econômico. São Paulo, 11 abr. 2022. Disponível em: <https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/04/11/enel-fecha-acordo-de-600-milhoes-de-euros-para-financiar-projetos-sustentaveis-no-brasil-colombia-e-peru.ghtml?utm_campaign=edicao_361_-_140422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station>. Acesso em: 1 jun. 2022

[xxi] BRASIL. Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021. Dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações ao Banco Central do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, 2021.

[xxii] SUDENE. Empresas com consultas prévias aprovadas pela Sudene poderão contar com R$ 415 milhões do FDNE. 2022a. Publicado em 20 mail. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/noticias/empresas-com-consultas-previas-aprovadas-pela-sudene-poderao-contar-com-r-415-milhoes-do-fdne>. Acesso em: 01. jun. 2022.

[xxiii] SUDENE. Sudene aprova financiamento de R$ 698,1 milhões do FDNE para projetos de energia eólica nos estados da Bahia e da Paraíba. 2022b. Publicado em: 01 jun. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/noticias/sudene-aprova-financiamento-de-r-698-1-milhoes-do-fdne-para-projetos-de-energia-eolica-nos-estados-da-bahia-e-da-paraiba>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xxiv] SUDENE. Sudene aprova financiamento de R$ 281,6 milhões para implantação de centrais eólicas no Rio Grande do Norte. Publicado em: 22 dez. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/noticias/sudene-aprova-financiamento-de-281-milhoes-de-reais-para-implantacao-de-centrais-eolicas-no-rn>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xxv] TEIXEIRA, P. A. Bolt realiza operação de R$ 204 milhões com FDIC para viabilizar contrato no ACL. Canal Energia. São Paulo, 19 mar. 2020. Disponível em: <https://www.canalenergia.com.br/noticias/53129791/bolt-realiza-operacao-de-r-204-milhoes-com-fdic-para-viabilizar-contrato-no-acl>. Acesso em: 1 jun. 2022.

[xxvi] FITCH RATINGS. Fitch afirma rating ‘AA(bra)’ da 1ª emissão de debêntures de Serra do Mel 2. Rating Action Commentary. Publicado em 25 abr. 2022b. Disponível em: <https://www.fitchratings.com/research/pt/infrastructure-project-finance/fitch-affirms-aa-bra-to-1st-debentures-issuance-of-serras-do-mel-2-stable-outlook-25-04-2022>. Acesso em: 27 mai. 2022.

[xxvii] COSTA, L. AES Brasil firma acordo de investimento com Itaú Unibanco. Reuters. Publicado em 18 mar. 2021.  Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/18/aes-brasil-firma-acordo-de-investimento-com-itau-unibanco.htm>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xxviii] MARTIN, E. Itaú vai aumentar participação em projeto de energia solar da AES. Invest News. Publicado em 04 jan. 2022. Disponível em: <https://investnews.com.br/negocios/itau-vai-aumentar-participacao-em-projeto-de-energia-solar-da-aes/>. Acesso em: 01 jun. 2022.

[xxix] 2W ENERGIA. 2W Energia e Darby International Capital assinam contrato de US$ 45 milhões para financiamento de parque eólico e crescimento da 2W. São Paulo, 16 abr. 2021. Disponível em: <https://2wenergia.com.br/2w-energia-assina-contrato-de-us-45-milhoes/>. Acesso em: 1 jun. 2022.

 

Eduardo Tobias Ruiz é sócio fundador e diretor da Watt Capital, empresa de assessoria financeira para investimentos, estruturação de financiamento e compra e venda de projetos e ativos no setor de energias renováveis no Brasil. É especialista em análise de viabilidade econômica de projetos, financiamento, M&A e desenvolvimento de negócios no setor de energias renováveis. Foi sócio e diretor da CELA Clean Energy Latin America de 2014 a 2020 e trabalhou como gerente de Project Finance e Desenvolvimento de Negócios na ERB – Energias Renováveis do Brasil de 2010 a 2014. Anteriormente, trabalhou na BNEF, Infinity Bio-Energy e banco JPMorgan Chase. Eduardo é professor convidado da FGV de “Avaliação de Projetos Aplicada ao Setor Elétrico" e da FIA Business School de “Project Finance”. É autor dos livros “Análise de Investimento em Projetos de Energia Solar FV” (2021) e “Análise de Investimento em Projetos Greenfield de Bioenergia” (2015). É Bacharel em Administração de Empresas pela FGV- EAESP e Mestre em Agroenergia pela FGV-EESP.

 

 

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